quarta-feira, 23 de maio de 2012

UNIVERSOS PARALELOS

Universos paralelos realmente existem?

A idéia é bizarra, e por isso mesmo relegada por muitos experts na matéria. Mas uma pesquisa de Oxford empresta uma resposta matemática aos enigmas quânticos que não pode ser facilmente descartada, sugerindo que o Dr. Everett - estudante de Phd na Princeton University quando inventou a teoria - estava no caminho certo. Comentando na revista New Scientist, o Dr. Andy Albrecht, físico da University of California, afirma: "Esta pesquisa é um dos mais importantes avanços na história da ciência". 


Em 1954, Hugh Everett III, um jovem candidato ao doutorado da Universidade de Princeton, apareceu com uma idéia radical: a existência de universos paralelos, exatamente como o nosso. Esses universos estariam todos relacionados ao nosso. Na verdade, eles derivariam do nosso, que, por sua vez, seria derivado de outros. Nesses universos paralelos, nossas guerras surtiriam outros efeitos dos conhecidos por nós. Espécies já extintas no nosso universo se desenvolveriam e se adaptariam em outros e nós, humanos, poderíamos estar extintos nesses outros lugares. 

Isso é enlouquecedor e, mesmo assim, compreensível. Noções de universos ou dimensões paralelos, que se assemelham aos nossos, apareceram em trabalhos de ficção científica e foram usadas como explicações na metafísica, mas por que um jovem físico em ascensão arriscaria o futuro de sua carreira propondo uma teoria sobre universos paralelos?

Com sua teoria dos Muitos Mundos, Everett precisou responder uma questão muito difícil relacionada à física quântica: por que a matéria quântica se comporta irregularmente? O nível quântico é o menor já detectado pela ciência. O estudo da física quântica começou em 1900, quando o físico Max Planck apresentou o conceito para o mundo científico. Seu estudo sobre a radiação trouxe algumas descobertas que contradiziam as leis da física clássica. Essas descobertas sugeriram que existem outras leis operando no universo de forma mais profunda do que as que conhecemos.

Em um curto espaço de tempo, os físicos que estudavam o nível quântico perceberam algumas coisas peculiares nesse mundo minúsculo. Uma delas é que as partículas que existem nesse nível conseguem tomar diferentes formas arbitrariamente. Por exemplo: os cientistas observaram fótons - minúsculos pacotes de luz - atuando como partículas e ondas. Até mesmo um único fóton tem esse desvio de forma [fonte: Brown University (em inglês)]. Imagine que você fosse um ser humano sólido quando um amigo olhasse você e, quando ele olhasse de novo, você tivesse assumido a forma gasosa.

Isso ficou conhecido como o Princípio da Incerteza de Heisenberg. O físico Werner Heisenberg sugeriu que, apenas observando a matéria quântica, afetamos seu comportamento; sendo assim, nunca podemos estar totalmente certos sobre a natureza de um objeto quântico ou seus atributos, como velocidade e localização.

A interpretação de Copenhague da mecânica quântica apóia essa idéia. Apresentada primeiramente pelo físico dinamarquês Niels Bohr, essa interpretação afirma que todas as partículas quânticas não existem em um ou outro estado, mas em todos os estados possíveis de uma só vez. A soma total dos possíveis estados de um objeto quântico é chamada de sua função de onda. A condição de um objeto existir em todos seus possíveis estados, de uma só vez, é chamada de superposição.

Segundo Bohr, quando observamos um objeto quântico, afetamos seu comportamento. A observação quebra a superposição de um objeto e o força a escolher um estado de sua função de onda. Essa teoria explica por que os físicos obtiveram medidas opostas em relação ao mesmo objeto quântico: o objeto "escolheu" estados diferentes durante diferentes medidas.

A interpretação de Bohr foi amplamente aceita e ainda o é por grande parte da comunidade que estuda física quântica, mas ultimamente a teoria de Everett dos Muitos Mundos tem recebido muita atenção.

LADO ESQUERDO DO ROSTO É MAIS BONITO QUE O DIREITO


Se você anda infeliz com os resultados das suas fotos, dá uma olhada nelas e veja qual lado do rosto você costuma apontar para a câmera. Se for o direito, você tá fazendo isso errado. Tente tirar as próximas fotos com o lado esquerdo em destaque e veja se as coisas melhoram.

Pelo menos funcionou bem com as fotos de 10 homens e 10 mulheres, nos Estados Unidos. Os pesquisadores da Universidade de Wake Forest tiraram fotos dos lados esquerdo e direito do rosto dos participantes. Depois reuniram alguns voluntários para avaliarem a beleza das fotos. As imagens que mostravam o lado esquerdo sempre foram classificadas como as mais agradáveis. E o resultado era o mesmo quando os pesquisadores espelhavam as fotos.

Isso acontece porque, segundo a pesquisa, a bochecha esquerda é mais intensa, expressa mais emoções. Aí esse lado do rosto fica mais agradável e bonito. E tem até uma explicação daneurociência para isso. É assim: o hemisfério direito do cérebro predomina no controle do lado emocional. Só que esse hemisfério controla o lado esquerdo do corpo. Logo, a bochecha esquerda recebe uma carga maior de emoção.

E você? Também acha que seu lado esquerdo do rosto te deixa mais bonitinho nas fotos?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

ANDANDO PELA QUARTA DIMENSÃO

O presente que vivemos hoje é um de muitos que foram possíveis, presente esse moldado pelas nossas escolhas e pelas circunstâncias que nos cercaram. Todos os dias fazemos escolhas, todos os dias seguimos por um caminho diferente em algum lugar. Algumas escolhas são triviais como decidir o que almoçar ou qual caminho pegar pra ir pra casa, outras nem tanto quanto decidir deixar o país ou casar. O fato é que, embora muita coisa esteja fora do nosso controle, a nossa vida ainda é largamente decidida por nós mesmos, as oportunidades se apresentam e cabe a você decidir, antes que decidam por você.



Certas vezes eu me pego pensando em como seria se eu tivesse tomado decisões diferentes. Onde eu estaria, o que eu estaria fazendo, qual seriam as minhas condições financeiras. As combinações são inúmeras, e as possibilidades praticamente ilimitadas. Mas, como a segunda lei da termodinâmica nos ensina, o tempo flui apenas em uma direção, irreversivelmente, e não há como voltar e fazer algo diferente. E ainda se fosse possível, há teorias que dizem que nada se alteraria no nosso presente, apenas mais um de infinitos universos paralelos seria criado. No fim das contas, só resta conviver com o peso das nossas decisões e usá-las como informação para as próximas.

Quem sabe se eu tivesse a oportunidade eu voltaria no tempo e trocaria algumas decisões, só mesmo pra ver o que poderia acontecer, por pura curiosidade. Mas no fim das contas eu não mudaria o meu próprio presente, pois por mais que eu me arrependa de algumas decisões, foram elas que me trouxeram ao que eu sou hoje.  Viver no passado só serve mesmo pra sentir saudade dos "bons tempos", remoer antigas mágoas e lamentar antigos erros. Pra que alguma mudança seja efetiva, é preciso agir no dia de hoje. Neste exato momento.

Agora.

VAI TOMAR UM INJEÇÃO? ENTÃO NÃO OLHE PARA A SERINGA

Estudo comprova o que todas as mães do mundo já sabem: o que os olhos não vêem a pele (quase) não sente


Segundo uma pesquisa da Universidade Charité, em Berlim, se você olhar para o outro lado na hora de tomar uma injeção vai sentir menos dor. O motivo? Expectativa. Ao olhar para a agulha você espera uma dor muito maior do que, em teoria, sente, ativando todo o seu sistema nervoso.

Para chegar a essa conclusão, os cientistas analisaram como voluntários se comportavam ao assistir um vídeo de uma mão sendo picada com uma agulha, sendo tocada com um cotonete ou de uma mão ‘solitária’. O truque é que a tela onde esse vídeo era mostrado estava posicionado estrategicamente sobre a mão do voluntário e ele levava um leve choque na hora do possível toque, dando a impressão de que tudo aquilo acontecia com ele.

Ao fim da experiência, as pessoas disseram que sentiam níveis maiores de dor quando levavam o choque ao mesmo tempo em que a tela mostrava uma mão sendo picada por uma agulha – mesmo que o estímulo elétrico fosse o mesmo do que em voluntários que viram a cena do cotonete ou da mão ‘solitária’.

Os especialistas esperam usar essas descobertas em novas abordagens médicas para ajudar pacientes a lidar melhor com a dor.

ALIMENTOS PEGAM BACTÉRIAS EM POUCOS SEGUNDOS NO CHÃO

Cientistas testam quais gostosuras oferecem riscos à saúde depois de caídas no chão


Você conhece a regra dos 5 segundos? Aquela que diz que, se você derrubar comida no chão e pegar de volta, antes de completar 5 segundos, você pode comer em segurança? 


Bom, se você usa essa regra como lei fundamental na sua vida, é melhor começar a rever seus conceitos, caro leitor. Um recente estudo da Universidade Metropolitana de Manchester decidiu alertar os gulosos que mantêm essa prática. 


Foram realizados cinco testes: pão com geléia, macarrão cozido, uma fatia de presunto, uma bolacha e frutas secas. Cada um deles foi deixado no chão em intervalos de três, cinco e dez segundos. Esses alimentos foram escolhidos porque o nível de água presente em suas composições é diferente – e a água é um fator determinante para o crescimento de bactérias. 


Os resultados provaram que alimentos com alto teor de sal ou açúcar, como a maioria dos processados, tem menos chance de pegar bactérias em um período de tempo tão curto. O presunto (com alto teor de sal), o pão doce e a geléia foram considerados seguros, com poucos indícios de bactérias, depois de retirados do chão após três segundos. O alto teor de açúcar da geléia tornou a fatia de pão um terreno ruim para a proliferação de bactérias. 


Já as frutas secas e o macarrão cozido, foram reprovados no teste! Ambos apresentaram a klebsiella, bactéria conhecida por causar uma série de doenças e infecções. 


É caro leitor, se você imaginava que a fatia de presunto e os alimentos umedecidos eram os preferidos dos germes e bactérias, estava enganado! Nesse caso, o que os protege, é o sal e os nitratos. A bolacha também se saiu bem em todos os testes devido ao seu baixo nível de água e capacidade de adesão. 


Conclusão: alimentos produzidos para suportar guerras nucleares (processados e embalados), são mais seguros e possuem maiores índices de sal e açúcar. Como o presunto que, historicamente, foi feito para aguentar longos períodos sem refrigeração. 


quarta-feira, 2 de maio de 2012

20 SUPER CURIOSIDADES CIENTÍFICAS QUE VOCÊ PRECISA SABER

A ciência veio para desvendar muitos dos mistérios do universo, e por mais paradoxal que pareça ela é, em si, um assunto enigmático. Esta lista explora uma variedade de fatos científicos fascinantes que você provavelmente não conhece.


20 - Há 100.000 km de vasos sanguíneos no corpo humano. Se todas fossem unidas de ponta a ponta seria possível dar a volta ao redor da Terra duas vezes e meia.

19 - A maior estrutura viva do mundo vive na Floresta Nacional de Malheur, no Oregon, estado dos EUA. Trata-se de um fungo subterrâneo que começou com um tamanho microscópico a 2.400 anos atrás, matando árvores durante seu desenvolvimento. O Armillaria ostoyae é conhecido como cogumelo do mel. Este colosso apresenta-se como inocentes cogumelos sobre a terra. Ele ocupa uma área de 880 hectares, ou 1.220 campos de futebol.

18 - O risco de humanos serem atingidos por meteoritos é de uma vez a cada 9.300 anos.

17 - As borboletas sentem o paladar pelas suas patas traseiras, através do toque. Isso possibilita que elas determinem se a planta é “comestível”.

16 - A lágrima é formada por muco, gordura e água. O excesso produzido durante o sono fica acumulado no canto dos olhos. A remela é formada por lágrima acumulada que desidrata no canto do olho com todo o tipo de sujeira.

15 - 700 Milhões de pessoas no mundo estão infectadas com tênia.

14 - A maior velocidade atingida por uma bicicleta foi de 269 km/h, por Fred Rompelberg que, na época, tinha 50 anos de idade.

13 - Nós podemos produzir luz laser milhões de vezes mais clara que o Sol.

12 - Estima-se que apenas 4% da população mundial seja canhota enquanto 65% dos autistas dão preferência para a mão esquerda.

11 - Entre 60 e 65 milhões de anos atrás nós e os golfinhos compartilhamos um mesmo ancestral.

10 - Os oceanos possuem sal suficiente para cobrir todos os continentes com uma capa de aproximadamente 150 m de cloreto de sódio.

9 - A nuvem de gases interestrelares em Sagitário B contém bilhões de bilhões de bilhões de litros de álcool. (Estou planejando me mudar para lá em breve)

8 - Ursos polares podem correr a 40 km/h e pular a 1,80 m de altura. Os melhores atletas humanos conseguem correr, no máximo, a 36 km/h e pular 2,45 m.

7 - Ursos polares são praticamente indetectáveis pelas câmeras infravermelhas devido a uma propriedade isolante de sua pelagem. Seus pelos individuais são ocos.

6 - O coração humano leva apenas um minuto para bombear todo o sangue do corpo, quando em repouso.

5 - Um ser humano produz entre 1 e 2 litros de saliva por dia, o suficiente para encher uma piscina média de pura baba, depois de 70 anos.

4 - Um furacão comum produz a energia equivalente a 8.000 bombas de um megaton. O equivalente a 4.000 bombas de Hiroshima.

3 - A temperatura da superfície do planeta Mercúrio passa dos 430ºC durante o dia e -180ºC pela noite.

2 - A evaporação da água de um grande carvalho é de 110 litros no período de 24 horas.

1 - Uma pitada de uma estrela de nêutrons pesa mais de 100.000.000 de toneladas (cem megatons).

MASCAR CHICLETE PREJUDICA SEU RACIOCÍNIO

Ao que tudo indica a ideia de que o hábito aumenta sua concentração não faz sentido


Uma pesquisa anterior feita pela Universidade St. Lawrence mostrava que mascar chiclete aumentava sua concentração e, por consequência, dava uma ajuda na hora de resolver problemas de matemática. Se você passou a adotar esse método na hora de fazer contas, no entanto, é bom repensar o hábito: um novo estudo revelou que isso pode prejudicar enormemente a sua memória de curto prazo. 

Para chegar a essa conclusão, cientistas da Universidade de Cardiff pediram que grupos de voluntários (mascando chiclete ou não) fizessem uma série de desafios que envolviam a capacidade de lembrar listas de números ou de palavras. Foi assim que os pesquisadores perceberam que a goma de mascar nos faz esquecer itens ou misturar a ordem deles. 

Enquanto os cientistas de St. Lawrence acreditavam que o movimento de mastigação contínuo fazia com que mais sangue fosse bombeado para o cérebro, o estudo de Cardiff mostra que uma ação periódica como essa acaba confundindo nossa habilidade cognitiva. Quer um exemplo? Tente gravar um número de telefone em sua memória. Agora tente fazer a mesma coisa com outra sequência de números enquanto bate seu dedo indicador repetidamente na mesa. Sentiu a diferença?